domingo, 4 de dezembro de 2011

Palmeira Ráfis


Nome Técnico:
Raphis excelsa Henry

Nomes Populares :
Ráfis, rápis, palmeira-ráfia

Família :
Família Arecaceae

Origem:
China



Descrição:

Palmeira de pequeno porte, até 3 ou 4,0 m de altura quando no solo.

Produz vários troncos finos que tem revestimento fibroso seco.

É uma planta dióica, isto é, encontramos uma planta com flores femininas e outra com flores masculinas.
As folhas são estreitas, frisadas e palmadas, com longo pecíolo e lembram um leque aberto.

Existe uma variedade de folhas variegadas de creme, também muito ornamental.





Técnica de Cultivo:
Local à meia sombra ou interiores bem iluminados.
Pode ser cultivada em canteiros em locais mais sombreados onde formará grande touceira.

Pode ser cultivada em vasos também, desde que sejam largos.
Colocar no fundo do vaso brita ou pedriscos e areia, para garantir a drenagem.

Usar substrato de composto orgânico com adubo NPK cerca de 100 gramas/vaso, misturado ao composto. Regar após o plantio.

Em locais com ar condicionado ou que tenham ambiente muito seco costuma apresentar a ponta das folhas queimadas.
Para evitar isto, usar água limpa num pequeno aspersor e borrifar uma vez por semana.
Manter o substrato com alguma umidade, mas evite encharcamentos.

Uma vez por ano usar adubo granulado formulação 10-10-10, cerca de 1 colher de sopa para 1 litro de água, misturar e regar o substrato com a metade desta medida.
Isto garantirá que permaneça com as folhas bonitas.




Propagação

Será preciso dispor das plantas femininas e masculinas, onde a planta de flores femininas produzirá os frutinhos, que deverão ser colhidos e semeados em recipientes com substrato úmido, que pode ser vermiculita ou terra comum com areia.

Manter longe do sol até que comece a se desenvolver, levando para local sombreado e ventilado, transplantando para sacos de cultivo.







Paisagismo e uso decorativo:
Cultivada em interiores a ráfis não atingirá a mesma altura do cultivo em canteiros, servindo de ornamentação para residências e empresas.

É uma planta que fica bem em qualquer ambiente, também podendo ser cultivada em sacadas e terraços, cuidando do sol forte para não danificar as folhas.

Palmeira Fênix


Nome Técnico:
Phoenix roebelinii O’Brien

Nomes Populares :
Fênix, tamareira-de-jardim

Família :
Família Arecaceae.


Origem:
Originária da China, região do Laos e Vietnam.



Descrição:
Palmeira de pequeno porte, pode atingir cerca de 3,0 metros de altura, lento crescimento, o que propicia seu cultivo em vasos.

Tem o tronco fino, marcado pela inserção das folhas,dando aspecto de escamas grossas.
As folhas são grandes, cerca de 1,20m, finamente pinadas de cor verde-escura, flexíveis, dando um aspecto delicado à planta, mas contém espinhos grandes.

É uma planta dióica, isto é, uma planta produz flores femininas outra flores somente masculinas.
A planta feminina produz então frutos pequenos, globosos e escuros, muito apreciados pelos pássaros.
No entanto, poderá ocorrer a partenogênese, isto é, produção de frutos sem a presença do pólen.

A tamareira-anã, como também é chamada, produz abundante quantidade de frutos durante o verão e início do outono.
Pode ser cultivada em todo o país, é tolerante ao calor e ao frio.



Modo de Cultivo:
Poderá ser cultivada ao sol e à meia sombra, o que possibilita seu cultivo em ineriores bem iluminados.
Apenas devemos ter cuidado em não colocar esta planta onde circulam crianças para evitar que se machuquem nos espinhos.

Necessita de solo bem rico em matéria orgânica, mantido levemente úmido, mas não encharcado.
Colocar na cova de plantio cerca de 1 litro de adubo animal de curral bem curtido, composto orgânico e areia, para facilitar a drenagem.
Se a planta tiver mais de 1,0 metro, colocar um tutor até que fique bem fixa no local.
Regar e durante os próximos dias regar para garantir que sobreviva.

Os tratos culturais para a fênix resume-se à retirada de folhas fenecidas e dos cachos com frutos após a queda dos mesmos.



Paisagismo:
A fênix é excelente para pequenos espaços, jardins de terraços com ou sem muito sol, podendo ser colocada em vasos grandes de boca larga.

As bordas dos vasos poderão receber decoração de pequenas plantas herbáceas coloridas para acabamento.

Jardins empresariais têm nesta pequena palmeira uma solução atraente para a entrada.
Devido ao seu lento crescimento e pouca altura seu visual estará sempre bonito.

Colocá-la no meio de um canteiro e plantar algumas herbáceas floríferas ou mesmo apenas uma cobertura vegetal de baixo porte já faz um efeito surpreendente.

Espada-de-são-jorge


Nome popular: Espada-de-são-jorge; Rabo-de-lagarto; Língua-de-sogra; Sanseviéria.
Nome científico: Sansevieria trifasciata var laurenttii.
Família: Liliaceae.
Origem: África.


A Espada-de-São-Jorge é uma planta com aspecto bem distinto das demais, sendo bastante utilizada em todo o mundo para ambientes internos e externos. Ela se destaca também por exigir pouca ou nenhuma manutenção e pela sua grande resistência.

A planta é herbácea formada por rizomas, perene, sem caule, de 70 a 90 cm de altura, com folhas espessas. São cultivadas diversas variedades de folhas com margens creme-amareladas curtas, e com manchas amareladas nas margens. Possui inflorescências longas, com flores brancas e pequenas, de importância ornamental secundária.

Cuidados: A espada-de-São-Jorge se desenvolve melhor quando plantada em locais à meia-sombra, mas toleram tanto o sol pleno quanto ambientes pouco iluminados. Apresenta boa resistência a solos áridos e ao calor tropical, bem como ao frio.

Pode ser cultivada em vasos ou em grupos, formando bordaduras ou mesmo para compor maciços.

Evite regas demasiadas, pois isso pode causar o apodrecimento da planta. Deixe a terra secar bem antes de regar novamente. Se for adubar, faça-o somente uma vez ao ano. Troque a planta de vaso assim que as raízes preencherem o vaso todo.

Reprodução: Multiplica-se por divisão da planta pelas raízes, ou também por estacas feitas das folhas, enterrando-se a base de pedaços de folhas.

Palmeira licuala




PALMEIRA-LICUALA - ( Licuala grandis )



Licuala grandis

NOME CIENTÍFICO: Licuala grandis.

NOME POPULAR: Palmeira-leque, licuala-grande, palmeira-liquala.


FAMÍLIA: Arecaceae.


CICLO DE VIDA: Perene.


ORIGEM: Oceania – Ilhas Nova Britânia.


PORTE: Até 3 metros.

FOLHAS: Grandes, em forma de leque, plissadas, verde-escura e brilhantes.


Detalhe da folha

FLORES: Inflorescências grandes e ramificadas, com flores pequenas sem importância decorativa.


FRUTOS: São bastante vistosos, pequenos, de coloração vermelha, surgem na primavera, mas apenas nas plantas idosas.


Detalhe dos frutos

TRONCO: Simples e ereto.


Detalhe do caule
LUMINOSIDADE: Meia-sombra.


ÁGUA: Necessita de solo sempre úmido.

CLIMA: Quente e úmido, não tolera frio e vento que irão rasgar suas folhas.


PODA: Apenas folhas secas.


CULTIVO: De crescimento lento. Cultivar em solo rico em matéria orgânica e que tenha boa drenagem.


FERTILIZAÇÃO: Adubações mensais irão deixar a planta mais vistosa e acelerar um pouco seu crescimento.


UTILIZAÇÃO: Bastante utilizada em ambientes internos ou em jardins sempre a meia-sombra.

PROPAGAÇÃO: Por sementes. ( Pode demorar até 12 meses para as sementes germinarem).


PREÇO: Em Holambra / SP a muda estava sendo comercializada por R$ 102,00.

Plantas


Nome Técnico:
Spathiphyllum wallisi Regel

Nomes Populares :
lírio-da-paz, espatifilo

Família :
Angiospermae – Família Araceae

Origem:
Originária da América do Sul



Descrição:
Planta herbácea perene com crescimento em torno de 0,40m, de folhas grandes de consistência coriácea cor verde-escura, ovais de pecíolo longo, ornamentais mesmo sem flores.
Estas são em forma de espádice, brancas e sem perfume.

O florescimento acontece o ano inteiro, mais abundante durante a primavera e verão.

A temperatura não deve ser muito baixa, menos de 15ºC pode paralizar seu crescimento.
Em regiões de climas amenos e frios procura-se proteger a planta, pois o lírio-da-paz requer calor para desenvolver-se melhor.

Outras espécies do mesmo gênero, com aparência igual mas alturas e diâmetros diferentes, o Spathiphyllum cannifolium tem maior altura, cerca de 0,70 m com flores perfumadas e o Spathiphyllum ortgiesii é o maior deles, chegando até a 1,90 m de altura e de grande efeito ornamental.



Modo de Cultivo :
Durante seu período de crescimento são necessárias regas abundantes, mas depois regar frequente e manter o ambiente úmido favorecem a beleza de suas folhas.

Aprecia luminosidade mas não sol direto o que pode ocasionar queima das folhas.
Seu cultivo em interiores com luminosidade indireta ou luz solar coada por cortinas finas é suficiente.



Ao regar não molhe as folhas nem as flores.
Quando as folhas ficarem empoeiradas poderão passar produtos especiais para folhas brilhantes à venda no comércio.
Também há um truque caseiro que dá certo.
Aquele resto de café que sobrou, deixe esfriar e passe com algodão ou um pedacinho de estopa com cuidado sobre as folhas, sem machucá-las, ficarão brilhantes.
Serve para todas estas folhas de plantas de interiores que são brilhantes.

O lírio-da-paz pode ser cultivado em canteiros ou vasos preparados com uma mistura com substrato poroso de boa drenagem.

Aprecia valores de pH em torno de 5,8 a 6,5, então a melhor mistura de cultivo é o composto orgânico com areia, composto orgânico e húmus de minhoca em partes iguais. Preparar o vaso como de costume, colocando brita, cascalho ou manta geotêxtil para garantir a drenagem, uma camada de areia umida por cima e um pouco da mistura recomendada.
Retirar o torrão do vaso ou saco com cuidado para não danificar as raízes e acomodar no novo recipiente, preenchendo as laterais com mais da mistura de cultivo.
Apertar de leve para fixar a muda e regar.
Sempre deixar espaço para a colocação da água para não derramar em cima dos móveis.



Para realizar adubações de reposição de nutrientes, usar adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, 1 colher de sopa para 2 litros de água.
Colocar numa garrafa PET e sacudir bem para dissolver.
Um dia antes regar o substrato para formar um bulbo úmido.
No dia seguinte colocar cerca de 2 copos de água mais adubo para um vaso grande.
A recomendação de tão pouco adubo pode não fazer sentido, mas para o lírio-da-paz, pequenas doses a cada mês trazem melhores resultados em sanidade e desenvolvimento de folhas do que grande adubação anual.



Paisagismo:
O lírio-da-paz pode ser cultivado sob árvores e em canteiros onde não haja sol direto.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Comigo-ninguém-pode "Dieffenbachia picta Schott"

Comigo-ninguém-pode "Dieffenbachia picta Schott"



Sempre tive curiosidade em saber como essa planta, comum em nossos jardins, praças, arranjos e etc. Pode causar sérias complicações ou ate mesmo óbito, quando uma pessoa qualquer (principalmente crianças, que não conhecem essa planta e as consequências da intoxicação causada pela Comigo-ninguém-pode), mantem o contato direto de forma irracional com essa planta.

Comigo-ninguém-pode?
São plantas perenes que alcançam ate 2m de alturas com caule tortuoso apresentando cicatrizes anelares resultantes da queda das bainhas das folhas mais velhas. Suas folhas são espiraladas, glabras, com numerosas manchas definidas

Gostaria de alertar muitas pessoas principalmente os pais, pois essa planta possui um grau de toxicidade considerável. Lembrando que muitas crianças podem ter contato com essa planta sofrer intoxicações causadas por ela, e nem se lembrar oque ocasionou à intoxicação. Sendo um fator agravante quando elas mesmas ainda nem sabem falar. Os pais devem ficar atentos com as plantas que possuim em casa tanto como no interior (arranjos e dentro outro itens para decoração), externa (no próprio jardim), ou ate mesmo no local onde seus filhos tem costume de brincar com uma certa frequência.

Toxicidade
A natureza química da substancia responsável pela toxicidade ainda não foi completamente esclarecida, o que se sabe atualmente é que:
Essa planta tem uma grande quantidade de idioblastos contendo uma espécie de cristais de oxalato de cálcio em forma de agulhas que podem ser denominados de ráfides. Ou seja esses idioblastos são encontrados em todas as partes da planta funcionando como um ejetor, que expulsa de maneira violenta as ráfides, quando suas membranas celulares e paredes são rompidas.
Não somente é encontrado nesses vegetais o oxalato de cálcio, como também em quantidade considerável para uma intoxicação severa ocasionada pela comigo-ninguém-pode, é encontrado o ácido oxálico e sais solúveis.

Formas de intoxicação
Mais uma vez alerto que as intoxicação de maior frequência ocorrem em crianças devido a ingestão ou contato com a mucosa oral ocasionando rapidamente:

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irritação com sensação de queimadura;
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salivação intensa;
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edema dos lábios, língua e gargante resultando na dificuldade da fala e principalmente causando distúrbio respiratório (Quando ocorrendo intoxicação em potencial resultando em obstrução das vias respiratórias e óbito);
*
em intoxicação em potencial podendo ocorrer distúrbio no TGI (trato gastro intestinal), como cólicas abdominais, náusea e vômito;
*
Contato da seiva com a pele pode provocar irritação severa, quando intoxicação em potencial dermatite de contato;
*
Na mucosa ocular pode provocar inflamação ocular acompanhada de edema e fortes dores que podem durar ate algumas semanas, quando intoxicação em potencial podendo ocasionar congestão, fotofobia, lacrimejamento, com inflamação simultânea da córnea e da conjuntiva


Tratamento
Em primeiro lugar deve ser assegurada a desobstrução das vias respiratórias com administração de líquidos gelados (chás, sucos, água) ou emolientes (leite e gelatina), para proporcionar alivio. Caso necessário administrar analgésicos, anti-inflamatórios e anti-histamínicos. Não sendo recomendado lavagem gástrica nem provocar vômitos devido a presença das ráfides
As áreas irritadas por contato como pele e olhos devem ser lavadas em grande quantidade com água corrente e utilização de colírios antissépticos é recomendado.


Bom espero que essas informações ajudem e mais uma vez alerto os pais e aqueles que possuem crianças em casa fique esperto com as crianças e atento as plantas que se encontram em casa tanto no interior como exterior e também no local onde elas mais frequentam.

grato desde;

Elpidio Felix.